Moby (1)

Moby - James Bond Theme (Moby's Extended Dance Mix)

Ahhhh mulekeeeeee...Richard Melville Hall, mais conhecido como Moby é um cantor e artista de música eletrônica estadunidense. É conhecido por singles como "Go", "Porcelain", "South Side" Moby toca teclado, guitarra e baixo. Seu nome deriva da obra Moby Dick de Herman Melville. Ele cita que o autor é um de seus ancestrais na família Melville, então escolheu o nome como um tributo. Moby produz um tipo de música que foge das barreiras de um único estilo, e aproveita das influências da dance-music, das guitarras distorcidas, do punk-rock, da música ambiente e das trilhas sonoras de filmes para conceber um som totalmente único. Não contente apenas em ser um “pequeno gênio” da música eletrônica, Moby ainda arranja tempo para discutir em suas músicas questões políticas como o ambientalismo, o direito dos animais e o vegetarianismo, dos quais ele é um forte adepto. Em “Play”, Moby condensa todo a sua carreira em 17 grandes faixas.

A eletrônica se casa perfeitamente com pianos de blues, com vocais que às vezes beiram o gospel, com brincadeiras entre os big-beats de bandas como o Chemical Brothers, e os vocais melancólicos do próprio Moby, que sabe tirar belos sons de sua pouca experiência vocal. “Play” foi eleito melhor álbum do ano por revistas como a Rolling Stone e Spin, e é acima de tudo um álbum feito sob medida para a geração presente, envolvida numa era onde a busca pela informação é acirrada e onde todas as barreiras parecem que uma hora ou outra, vão acabar ruindo. Por “Play”, Moby recebeu disco de platina em 26 países, só no Reino Unido abocanhou cinco, e foi indicado ao Grammy por três vezes seguidas, garantindo o lugar dele entre os gigantes da música eletrônica.

Conheci o trabalho do cara quando ouvi o som em um filme de guerra - Falcão Negro em Perigo muito bom e depois no filme "The Bourne Trilogy", James Bond (Tema) Mãos elevadas no ar, empolgantes clássicos rave, euro-disco, hip-hop tanto tradicional quanto underground e ambience desacelerado de fim de noite, vários albuns que me amarrei e passei a procurar mais e mais sobre as músicas desse cara. Last Night é um tour de force da música dance que resgata as profundas raízes de Moby na cena club, ao mesmo tempo em que antecipa o futuro.
Fica a melâncolia e a dor pois ouvir o álbum tão introspectivo e depressivo como Wait For Me não é exatamente a introspecção, considerando que o techno com toques de melancolia foi exatamente o que levou seu álbum Play, de 1999, a alcançar um incrível sucesso – o curioso é que o produtor nega seu lado marqueteiro ao falar sobre o novo álbum, afirmando repetidamente que resolveu se dissociar da música feita para o mercado e fez, talvez pela primeira vez, um álbum que realmente ame. Bem, é com certeza o que gosto no MOBY e o que me faz correr atrás dos trabalhos dele e fazer sempre uma divulgação.
Vale muito a pena comprar. Fui...

e até breve.


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Moby Play
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O Teatro Mágico

O Teatro Mágico - Ana e o mar
Está é uma das melhores bandas pra mim. São coisas simples assim que me fazem ter a certeza de um Deus maravilhoso. Apesar de tudo, à medida que avançamos saberemos que ao menos poderemos mudar algo e que pelo menos de uma pessoa poderemos esperar um retorno honesto, satisfatório.
Se ouvires uma passará a ouvir todas e a se apaixonar. Você está convidado para desfrutar desta oportunidade de completar a primeira página do processo, fazendo os passos seguintes por si mesmo.
O Teatro Mágico: é um projeto musical que reúne elementos do teatro, do circo, da poesia, da dança, da literatura e do cancioneiro popular tornando possível a junção de diferentes segmentos artísticos num mesmo palco - seja com a presença de trapezistas, atrizes, poetas, malabaristas, monociclos, perna-de-pau e até pirofagia। A maquiagem e o figurino clown dos músicos trazem à tona a idéia do “personagem interno” escondido em cada um de nós. As canções do Teatro mágico - quase todas de autoria de Fernando Anitelli - falam das situações do cotidiano, das impressões sobre o dia-a-dia, do olhar da gente sobre o outro e sobre o mundo.

Um dos melhores Shows que fui até hoje, é claro sem contar o do The Cure, e realmente o espetáculo me comoveu, me supreendeu, e me fez despender todo o meu tempo em que achei necessário. Eles conseguem fazer a mágica da vida em oração, fé e interação que acontece sempre com o público.
São por breves momentos destes que nos faz ver que "somos todos um" e isso faz a possível diferença de alcançármos um mundo melhor.

As apresentações do grupo não se restrigem a espaços culturais.
O ativismo social que envolve a carreira do Teatro Mágico já o levou ao palco do navio do Greenpeace, e seu líder e vocalista, Fernando Anitelli, esteve presente no Fórum Social Mundial e está sempre sendo convidado para a próxima edição. Lá, Anitelli se juntou a outros músicos e a pessoas que trabalham com software livre para criar o Fórum de MPB – Fórum de Música para Baixar. “Todo artista que tem essa dialética de liberar as músicas para download gratuito, para incentivar o acesso gratuito à cultura, é convidado a se unir a nós.
É momento de não só a música, mas a cultura em geral aprimorar debates ligados ao social”, convoca o músico.

O Teatro Mágico surgiu de um sonho e ao mesmo tempo de um chamado. Fernando Anitelli é publicitário, e, apesar se relacionar com a música desde muito jovem, nunca levou a sério a ponto de considerá-la profissão. Trabalhou durante sete anos na produção visual de um grande banco. Um dia não deu mais para continuar. “Quando a arte faz o chamado dela, ela fala: de hobby, em segundo plano eu não vou ficar. Ou me assume, ou some”, conta. Resolveu assumir.

Bem, despenda-se todo o tempo que você achar necessário; provavelmente, serão horas, se você estiver consciente da tarefa e sente que realmente vale a pena. E não para ai não...
...vem ai A sociedade do espetáculo, o novo ato está preste a começar.  Espero que curtam.
MX

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Sem horas e sem dores
respeitável público pagão
a partir de sempre
toda cura pertence a nós
toda resposta e dúvida
todo sujeito é livre para conjugar o verbo que quiser
todo verbo é livre para ser direto ou indireto
nenhum predicado será prejudicado
nem tampouco a vírgula, nem a crase nem a frase e ponto final!
afinal, a má gramática da vida nos põe entre pausas, entre vírgulas
e estar entre vírgulas é aposto
e eu aposto o oposto que vou cativar a todos
sendo apenas um sujeito simples
um sujeito e sua oração
sua pressa e sua prece
que a regência da paz sirva a todos nós... cegos ou não
que enxerguemos o fato
de termos acessórios para nossa oração
separados ou adjuntos, nominais ou não
façamos parte do contexto da crônica
e de todas as capas de edição especial
sejamos também o anúncio da contra-capa
mas ser a capa e ser contra-capa
é a beleza da contradição
é negar a si mesmo
e negar a si mesmo
é muitas vezes, encontrar-se com Deus
com o teu Deus
Sem horas e sem dores
Que nesse encontro que acontece agora cada um possa se encontrar no outro
até porque...
tem horas que a gente se pergunta...
por que é que não se junta tudo numa coisa só?